Apoie o DCM

Líder de caminhoneiros diz que situação é pior com Bolsonaro em relação à Temer: “governo não fez nada”

Veja o líder dos caminhoneiros, Chorão
Chorão, líder dos caminhoneiros. Fotos: Arquivo pessoal / Whatsapp

Líder da greve dos caminhoneiros em 2018, Wallace Landim, conhecido como “Chorão”, é um dos principais entusiastas da paralisação prevista para o dia 1º de novembro. Ao site Metrópoles, ele declarou que a situação com Bolsonaro está pior do que no governo Michel Temer e que a proposta de fixação do ICMS nada mais é do que “transferência de responsabilidade”.

LEIA MAIS:

1 – Exclusivo: Alexandre Frota vai concorrer a deputado estadual por SP em 2022

2 – Exclusivo: Família Jereisatti ofusca Doria em SP e Eduardo Leite ganha terreno nas prévias do PSDB

3 – Exclusivo: Conheça o #InternetLivre, grupo de WhatsApp que gerou o gabinete do ódio

O líder dos caminhoneiros fala

Diante do aumento no valor dos combustíveis nas refinarias, Landim, que é o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), acusou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de ser “negacionista” em relação às demandas dos caminhoneiros.

De acordo com Chorão, o objetivo da greve é “lutar pela nossa sobrevivência, porque temos a informação de que a gasolina ia subir mais 8% até dezembro. Eles [o governo] não estão preocupados com o trabalhador, são negacionistas”.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou projeto que muda o cálculo da tributação, na tentativa de reduzir os custos da gasolina e do diesel. A proposta, que agora corre no Senado, determina que o ICMS cobrado em cada estado será calculado com base no preço médio dos combustíveis nos dois anos anteriores.

Hoje esse imposto aplicado nos combustíveis tem como referência o preço médio da gasolina, do diesel e do etanol nos 15 dias anteriores em cada estado. Isso significa que, a cada 15 dias, a base de cálculo muda, o que leva à oscilação no preço.

Para Chorão, contudo, a solução é ineficaz. “A proposta que está sendo feita pelo governo é nada mais do que transferência de responsabilidade para os governadores. Não vai adiantar a longo prazo”, declarou.