Líder do MBL tem dívida milionária com a União

O coordenador e fundador do MBL (Movimento Brasil Livre), Renan Santos, tem dívidas com a União que somam R$ 6,3 milhões. O valor inclui tributos federais e multas trabalhistas. Santos tem R$ 6 milhões em aberto com o governo federal por falta de pagamento de tributos federais. Outros R$ 277 mil da dívida são de multas trabalhistas, além de R$ 10 mil por outros débitos.
Outra figura ligada ao movimento, o deputado estadual Arthur do Val, mais conhecido como Mamãe Falei, que está na pior após a divulgação de áudios machistas contra ucranianas, deve R$ 126 mil à União. O MBL deve R$ 80 mil. Os dados são da Dívida Ativa da União, mantida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.
Com a péssima repercussão dos áudios de Mamãe Falei, Renan tem cogitado seguir os passos do colega e abandonar o MBL. Arthur do Val é alvo de um processo de cassação na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e se desligou do grupo.
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MBL se pronuncia sobre dívidas de Renan Santos
De acordo com o MBL, Renan adquiriu as dívidas antes de fundar o grupo. “Os débitos não possuem qualquer vinculação com o MBL”, diz o comunicado, que completa: “Infelizmente, no país em que vivemos, qualquer cidadão que se atreve a ousar empreender está sujeito a apelações absurdas e burocráticas do sistema tributário brasileiro”.
Sobre os débitos de Mamãe Falei, o grupo afirmou que foram causados por uma condenação na eleição de 2020. Declarou também que as dívidas do movimento estão sendo discutidas na Justiça.
Em reunião, Renan Santos diz que pode sair do MBL, revela jornalista
Na segunda-feira (7), ele disse que pode sair da organização após a divulgação dos áudios sexistas de Arthur do Val (Podemos-SP). A declaração foi feita durante uma reunião na sede da organização, em São Paulo.
De acordo com relatos de pessoas que estavam presentes, Renan, que é um dos fundadores do grupo, disse sentir dificuldade em enxergar os próximos passos dentro do MBL.
Os integrantes do movimento disseram que todas as negociações do grupo nos últimos dois anos tinham como objetivo a candidatura de Arthur do Val ao governo de São Paulo. No entanto, o deputado anunciou na semana passada que não vai concorrer ao cargo.
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