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Lula posta foto com pai de Assange e volta a pedir liberdade do jornalista

Lula e John Shipton
Lula e John Shipton, pai de Julian Assange, se encontraram na França em novembro.
Foto: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Lula voltou a pedir a liberdade do jornalista Julian Assange, fundador do site WikiLeaks. Ele publicou uma foto ao lado do pai de Assange, John Shipton. Os dois se encontraram quando o petista visitou a França, em novembro.

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“Na França, em novembro, reencontrei John Shipton, pai de Julian Assange. Assange é um herói da liberdade de imprensa e deveria estar livre. A perseguição contra ele, sua prisão e ameaça de extradição deveriam causar indignação em todos os democratas do mundo”, disse Lula em post nas redes sociais.

No dia 10 de dezembro, a Justiça do Reino Unido decidiu que Assange poderá ser extraditado para os Estados Unidos ao aprovar um pedido de recurso do governo americano.

O australiano de 50 anos enfrenta nos EUA ao menos 17 acusações criminais, incluindo uma violação da lei de espionagem, e conspiração para invadir computadores do governo.

Dois dias após a decisão do tribunal britânico, Lula e Dilma assinaram uma carta pedindo a libertação do jornalista. O manifesto denunciava que a extradição dele para os EUA abre sérios precedentes na violação do direito humano à liberdade de expressão e informação.

Na publicação desta terça-feira (21), no Twitter, o ex-presidente reforçou: “Assange não cometeu nenhum crime, fez apenas jornalismo, revelando informações importantes para o mundo. Deveria ser solto, as acusações contra ele derrubadas e permitirem que ele viva em paz após anos de uma prisão injusta.”

Assinada por Lula e Dilma, Grupo de Puebla divulgou carta pela liberdade de Assange

O Grupo Puebla e o Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia (CLAJUD) denunciaram, no dia 12 de dezembro, que a extradição do australiano para os EUA abre sérios precedentes na violação do direito à liberdade de expressão e informação.

Assinada também pelos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, a carta exige a liberdade do fundador do WikiLeaks. Eles destacam que a decisão do Tribunal de Westminster no Reino Unido contra Assange é um grave erro judicial que põe em risco sua vida, e alertam que se trata de uma estratégia legal.

Por fim, o texto afirma que “a liberdade de Assange é a liberdade de todos e de cada um. A prisão de Assange é o triunfo da opressão, do silêncio e do medo”. Leia na íntegra AQUI.

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