Médico que perdeu filha para a Covid comemora vacinação infantil: “Pode salvar a vida das pessoas”

O médico Rodolfo Aparecido da Silva, perdeu a filha Alicia, com 7 anos de idade para a Covid-19, no mês de janeiro do ano passado, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Agora, ele comemorou a notícia sobre a liberação da vacinação de crianças entre 5 a 11 anos.
Além de Alícia, Silva também tem outros dois filhos: uma menina de três anos e um menino de 11, que poderá receber as doses da Pfizer.
“Estamos vibrando aqui. Ele vai fazer 12 anos e estava torcendo para isso. Se Deus quiser, [a vacinação] rapidinho já vai começar. Minha outra filha ainda não entra, mas logo logo, vai entrar”, disse ele.
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Médico diz que vacina faz a diferença
Nesta quarta-feira (05), o Ministério da Saúde afirmou que não irá exigir receitas médicas para vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. Será necessária somente a autorização dos pais ou responsáveis.
“Continuo achando que podia ter liberado isso antes, mas graças a Deus não demorou muito. Estamos falando de dezembro e já no início de janeiro está liberado. Fico feliz. Tem aumentado muito os casos de Covid novamente”, continuou.
“Nem sempre a criança vai falar oque está sentindo por medo de remédio, injeção. Vacinar é o que vai fazer a diferença. A gente nasce e já ganha vacina. É a diferença que pode salvar a vida das pessoas”, afirmou.
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