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Presidente do PSDB diz que partido pode somar como vice de Moro em 2022

Presidente do PSDB admite chapa com Moro em 2022
Bruno Araújo. Foto: George Gianni / PSDB.

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, afirma que o partido pode lançar candidato a vice-presidente em 2022, inclusive na chapa de Sergio Moro. Questionado se há possibilidades do vencedor das prévias da sigla assumir a vaga de vice da terceira via, afirmou:

“Só é protagonista quem tem capacidade de liderar. Vai depender do grau, competência e qualidade do escolhido no domingo [data da votação nas prévias]”.

Araújo admite até que o PSDB esteja na chapa de Moro. Ele diz que “todas as composições que estejam distante do Lula e do Bolsonaro serão objeto de abordagem e conciliação a partir de domingo”.

“Não há como viabilizar um ambiente político sem um amplo processo de diálogo. E isso começará a ser feito com mais afinco depois das prévias”, afirmou em entrevista ao Globo.

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Doria não sabe o que fazer com Sergio Moro

João Doria disputa as prévias do PSDB contra Eduardo Leite e Arthur Virgílio Neto. Ele tem consciência que virou o jogo dentro do partido e é o favorito para vencer. Porém, caso sua pré-candidatura seja confirmada, o governador de SP terá um elefante na sala: Sergio Moro.

Conforme apurou o DCM, o grupo do empresário tem trabalhado com a formatação da candidatura para 2022. Há muita confiança que ele vencerá as prévias tucanas e por isso precisa refletir sobre os planos para o Brasil. O roteiro está pronto: atacar Bolsonaro e Lula.

Porém, ele sabe que precisa agradar o eleitorado da “terceira via”. Hoje, o favorito deste grupo é o ex-juiz. Ambos possuem um acordo. Moro abriria mão da candidatura para apoiar Doria desde que não estivesse em terceiro lugar nas pesquisas. O governador paulista também prometeu pular fora do barco se percebesse que não teria chance de vitória.

Só que essas definições ocorrerão perto do fim do primeiro semestre de 2022. Enquanto isso, ambos vão tentar emplacar seus nomes. E aí que vem a grande questão por parte dos aliados do empresário: como atrair votos da “terceira via” sem bater no ex-ministro de Bolsonaro?

 

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