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MPF diz que Aécio cometeu crime e recorre de absolvição

Aécio Neves de terno e gravata sentado em sua cadeira na Câmara dos Deputados.
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Reuters

O Ministério Público Federal (MPF) resolveu recorrer da decisão da 7ª Vara Criminal de São Paulo que absolveu o ex-senador, ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). O MPF não tem dúvida que o parlamentar cometeu crime de corrupção passiva pelo recebimento de R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, dono da J&F. A absolvição foi decidida pelo juiz Ali Mazloum, que considerou a denúncia “improcedente” e afirmou “provada a inexistência do crime de corrupção passiva narrado pela PGR”. A informação é do G1.

A decisão também absolveu Andrea Neves, irmã de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, primo do deputado, e o ex-assessor parlamentar Mendherson Souza Lima. A denúncia do MPF afirma que entre fevereiro e maio de 2017, o então senador Aécio Neves e sua irmã solicitaram R$ 2 milhões a Joesley Batista. Em troca, o político atuaria em favor da JBS no Congresso Nacional.

O MPF afirma, ainda, que o montante foi pago em quatro vezes, com parcelas de R$ 500 mil. Frederico Pacheco e Mendherson Lima são os acusados de receber o dinheiro pelo senador. No entanto, o juiz que julgou o caso entendeu que não há provas que Aécio prometeu trabalhar para beneficiar a J&F.

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Aécio está celebrando absolvição

O tucano e seus aliados estão comemorando a decisão do juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Criminal de São Paulo. A defesa do político divulgou uma nota, afirmando que “depois de cinco anos de explorações e injustiças, foi demonstrada a fraude montada por membros da PGR e por delatores”.

O processo contra Aécio “colocou em xeque o estado democrático de direito no país”, completa a defesa. Aliados do ex-candidato à presidência da República afirmam que mesmo com a absolvição, será difícil ele ter a imagem reconstruída perante a opinião pública.

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