MPF aumenta sinal de alerta e volta a sinalizar bloqueio de Telegram
O aplicativo de mensagens Telegram não tem respondido aos pedidos das autoridades brasileiras para conversar sobre a adoção de ferramentas de combate à disseminação de fake news na plataforma.
Com isso, procuradores do Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo, que conduzem inquérito sobre mentiras veiculadas em redes sociais, estão estudando medidas judiciais contra a empresa e, em último caso, o bloqueio temporário do aplicativo no Brasil.
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De acordo com reportagem do Estadão, os integrantes do MPF enxergam a não resposta por parte do Telegram como um sinal de que a empresa não vai colaborar. A plataforma não possui escritório no país.
“O problema é que, neste caso do Telegram, nós não estamos falando de uma postura em defesa de usuários. No caso do TSE, não foram solicitados dados de usuários, mas sim um ‘cafezinho’. Barroso (presidente do Tribunal Superior Eleitoral) está pedindo para sentar e conversar, e isso não está sendo atendido. No caso do MPF, tampouco estamos pedindo dados. Solicitamos informações como o relatório de transparência. Não há perseguição de usuários”, disse o procurador Yuri Luz.
Medidas brandas estão descartadas nesse caso. Portanto, a suspensão do funcionamento do aplicativo em todo o território brasileiro passou a ser vista como uma medida viável diante do esgotamento das possibilidades de negociação. Mesmo assim, ainda é considerada extrema por boa parte dos especialistas no assunto.
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