Em nota, ONU cobra investigação sobre assassinato de Moïse Kabagambe

Foi divulgado nesta segunda-feira, 31, uma nota de “condolências e solidariedade” a família do refugiado congolês, Moïse Kabagambe de 24 anos.
A divulgação é do alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para Refugiados no Brasil (ACNUR Brasil), a Organização Internacional para migrações (OIM Brasil) e o Programa de Atendimento a refugiados e Solicitantes de Refúgio (PARES Caritas RJ).
A nota diz: “Moïse chegou ao Brasil ainda criança, acompanhado de seus irmãos. No país, ele e sua família foram reconhecidos como refugiados pelo governo brasileiro. Ele era uma pessoa muito queria por toda a equipe do Pares Caritas RJ, que o viu crescer e se integrar.”
Também foi dito sobre a investigação, que os “PARES Cáritas RJ, o ACNUR e a OIM estão acompanhando o caso, esperando que o crime seja esclarecido.”
Leia mais
1-Congolês morto em quiosque foi espancado em 15 minutos por 5 pessoas, diz primo
2-‘Mataram aqui como matam em meu país’, diz mãe do congolês Moïse Kabamgabe
3-Apresentador processa Globo e pede salário milionário de Fátima Bernardes
Moïse Kabagambe
O congolês morava no Brasil desde criança com a sua família, que fugia da guerra no Congo. Ele trabalhava no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca.
Moïse morreu depois de ser agredido por um grupo – o número varia de dois a cinco, na segunda-feira (24). A sua família ficou sabendo de sua morte apenas 12 horas depois, no dia seguinte.
Os seus parentes e amigos protestaram no sábado (29) na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
Participe de nosso grupo no WhatsApp clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link