Aprovada por Bolsonaro, nova integrante do TSE já trabalhou para Lula e Lira

A nomeação da advogada Maria Claudia Bucchianeri para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) causou um fenômeno raro: uma escolha do presidente Jair Bolsonaro (PL) que agrada tanto a esquerda quanto a direita. Seu nome é benquisto por partidos de todos os espectros, do PCdoB ao PSL, passando pelo Centrão, por coletivos feministas e até pela comunidade evangélica.
Ela já advogou para o ex-presidente Lula (PT), para o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (na época, no PSC), para o líder do PSL na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), e para o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Bucchianeri ocupará o cargo de ministra substituta da Corte.
Leia mais:
1. General Heleno permitiu avanço de garimpo em áreas de preservação na Amazônia
2. Papa Francisco afasta responsável pelo Mosteiro de São Bento após denúncias de pedofilia
3. Petrobras desmente Bolsonaro e diz que “não há decisão” sobre ajustes de preços
“Nunca misturei política com advocacia. Muita gente achou que advogar para o Lula seria um impeditivo (para ser nomeada por Bolsonaro) e acabou não sendo”, disse Maria Claudia Bucchianeri em entrevista ao jornal O Globo.
Ela será responsável, no ano que vem, por julgar as propagandas eleitorais dos candidatos à Presidência, o que inclui alegações de descumprimento de normas, ofensas pessoais e informações falsas (fake news).
Com informações do jornal O Globo