Os patrocinadoras do Minas Tênis Clube têm cobrado uma atitude da instituição em relação ao central bolsonarista Maurício Souza, que, ao longo deste último mês, tem publicado postagens com teor homofóbico. A Fiat, um dos principais anunciantes, frisou ser contra a promoção de qualquer discurso de ódio.
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“Em relação às recentes declarações do jogador Maurício Souza, da equipe de vôlei Fiat Minas Gerdau, a Fiat declara repúdio a toda e qualquer expressão de cunho homofóbico, considerando inaceitáveis as manifestações movidas por preconceito, ímpeto desrespeitoso ou excludente (…). A Fiat repudia qualquer tipo de declaração que promova ódio, exclusão ou diminuição da pessoa humana e espera que a instituição tome as medidas cabíveis e necessárias no espaço mais curto de tempo possível”, disse a empresa em nota.
Gerdau, maior produtora de aço brasileira, também veio a público se opor às publicações de Maurício. “A Gerdau reforça o seu compromisso com a diversidade e inclusão, um valor inegociável para a companhia”.
No dia 12 de outubro, Maurício criticou a história em quadrinhos do novo Super-Homem, na qual o personagem aparece beijando outro homem. “Ah é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar…”, escreveu o jogador.
E também criticou a decisão da TV Globo de usar pronome neutro nas novelas, reconhecendo pessoas que preferem não se identificar a um gênero específico.
Próprio Minas se manifestou sobre o assunto: na última segunda (25), o clube disse que a opinião de Maurício não representa o time, mas não elucidou se o central irá receber qualquer tipo de punição.
Abaixo, leia a nota do clube mineiro.
“O Minas Tênis Clube está ciente do posicionamento público do atleta Maurício Souza, do Fiat/Gerdau/Minas. Todos os atletas federados à agremiação têm liberdade para se expressar livremente em suas redes sociais. O Clube é apartidário, apolítico e preocupa-se com a inclusão, diversidade e demais causas sociais.Não aceitamos manifestações homofóbicas, racistas ou qualquer manifestação que fira a lei. A agremiação salienta que as opiniões do jogador não representam as crenças da instituição sócio desportiva. O Minas Tênis Clube pondera que já conversou com o atleta e tem orientado internamente sobre o assunto”.
Colega de elenco de Maurício no time olímpico, Douglas Souza agradeceu à montadora pelo posicionamento de repúdio ao discurso de ódio. Em outras ocasiões, o jogador, primeiro da seleção masculina brasileira de vôlei a se declarar gay, em 2018, já expressou que a postura discriminatória é algo comum no esporte.
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