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PCO sai em defesa de Maurício Souza

O jogador de vôlei Maurício Souza foi homofóbico nas redes sociais. Foto: Reprodução
O jogador de vôlei Maurício Souza foi homofóbico nas redes sociais. Foto: Reprodução

O Partido da Causa Operária (PCO), em publicação no seu jornal oficial nesta sexta-feira (29), defendeu a “liberdade de opinião” do jogador de vôlei Maurício Souza, demitido de seu clube e afastado da seleção brasileira por ter sido homofóbico nas redes sociais. A posição do PCO chama a atenção por ir no sentido contrário ao de outras forças e partidos de esquerda, que estão endossando as campanhas contra a atitude do atleta.

Segundo o PCO, Maurício está sendo “perseguido por emitir uma opinião” e é “mais uma vítima” do que chama de “inquisição identitária”.

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“Por trás da demagogia com as questões identitárias está a política imperialista de censura e perseguição baseada na histeria da classe média”, escreve o Diário da Causa Operária.

A publicação compara o que está acontecendo com Maurício Souza com os tribunais da Inquisição, promovidos pela Igreja Católica, que atingiram cientistas, artistas e escritores, sem direito ao contraditório. “Mais uma vez os identitários estabeleceram seu tribunal de perseguição baseado na histeria de uma suposta defesa dos LGBTs”, diz o PCO.

“O capitalismo decadente no mundo cria, para estabelecer a sua ditadura contra a população, mecanismos anti-democráticos. Por isso há um fechamento dos regimes políticos, censura, histeria. Tudo isso controlado pelos monopólios imperialistas”, continua.

Para o Partido da Causa Operária, o “identitarismo” é uma ideologia adotada pelo imperialismo: “É interessante que uma das ideologias adotadas pelo imperialismo para estabelecer sua política de domínio inquisitorial é o identitarismo. Com a cobertura de que há uma preocupação com as ‘minorias’, os monopólios estabelecem sua ditadura no mundo, mobilizando quem ele sempre mobiliza: a classe média totalmente desesperada e histérica”.

“Uma pessoa não pode emitir opinião. Se essa opinião desagradar o sendo comum, ela corre o risco de se ver no tribunal inquisitório”, conclui o partido.

Leia o polêmico posicionamento do PCO, na íntegra, aqui.

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