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Com base na CPI, PGR abriu seis investigações envolvendo Bolsonaro e ministros

Bolsonaro tenso
Bolsonaro – Foto: Reprodução

A PGR abriu na semana passada, junto ao STF, um conjunto de seis novas investigações preliminares envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, ministros do governo e parlamentares aliados. Os procedimentos estão sob sigilo. No total, foram apresentadas dez petições à corte.

Esses documentos relacionam 12 autoridades com foro privilegiado no STF. As petições estão sob análise dos seis ministros relatores que foram sorteados para cuidar dos casos. A PGR dividiu as petições com base nos supostos crimes apontados pela CPI da Covid em seu relatório final. Com informações do Globo.

Nas petições, a PGR pediu a expedição de ofícios ao Senado para a obtenção de documentos complementares da CPI e também solicitou que os alvos sejam intimados para apresentarem esclarecimentos por meio de suas defesas. As petições envolvendo Bolsonaro tratam dos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular e emprego irregular de verbas públicas.

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Aliados de Bolsonaro também serão investigados

Dentro dessas petições, também será analisada a conduta de ministros do governo e parlamentares bolsonaristas. Por exemplo, Braga Netto, Marcelo Queiroga, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP) e Carlos Jordy (PSL-RJ), além de blogueiros bolsonaristas.

O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), é alvo de outras duas petições, para apurar crimes de advocacia administrativa e organização criminosa envolvendo tratativas de vacinas com o Ministério da Saúde.

Por último, o ministro da CGU, Wagner Rosário, é alvo de uma petição que cita suspeita do crime de prevaricação na atuação da CGU para investigar a compra da vacina Covaxin.

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