PGR tenta livrar cara de Bolsonaro em pedido de Moraes
Nesta segunda-feira (13), a PGR encaminhou ao STF um pedido de reconsideração da decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a abertura de um inquérito para investigar a declaração de presidente Jair Bolsonaro (PL) que liga a vacinação com o desenvolvimento da AIDS.
No documento, o procurador-geral da República, Augusto Aras, diz que não atuou com “inércia” e defendeu a saída de Moraes do caso. Com informações do Globo.
No despacho que autorizou o primeiro inquérito contra o presidente com base no relatório final da CPI da Covid, o ministro do fez duras críticas às medidas tomadas pelo procurador-geral da República Augusto Aras de apenas abrir investigações preliminares contra Bolsonaro e disse que a atuação “não se revela consonante com a ordem constitucional vigente”.
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O que disse Moraes no pedido contra Bolsonaro?
“Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no Inquérito 4.781/DF (que justificou a distribuição por prevenção desta Pet) e no Inquérito 4.874/DF”, diz trecho da decisão de Moraes, citando os inquéritos também relatados por ele que apuram ataques ao STF e atos antidemocráticos.
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