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PT e PSOL se reúnem hoje para negociar aliança

Guilherme Boulos e Lula
Guilherme Boulos e Lula.
Foto. Reprodução

Nesta quarta-feira (9), o pré-candidato ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos, informou que líderes do PSOL e do PT vão se reunir para negociar uma aliança nas eleições presidenciais. Há um embate entre os psolistas sobre a provável escolha do ex-governador de SP Geraldo Alckmin para compor uma chapa com o ex-presidente Lula.

Segundo Boulos, porém, o PSOL “caminha para apoiar Lula”. Ele disse isso em artigo publicado na Carta Capital. Ao compartilhar o texto nas redes sociais, o psolista informou sobre o encontro. “Hoje teremos a primeira reunião da equipe do PSOL com o PT para dialogar sobre o programa de unidade de esquerda no país”, anunciou.

No artigo, o líder do MTST diz que, apesar das “diferenças internas”, o PSOL “entende a importância da unidade contra Bolsonaro e enxergando no ex-presidente aquele que tem melhores condições para liderar essa frente”.

Confira abaixo:

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PSOL aponta três prioridades para apoiar Lula

Juntamente com a Fundação Lauro Campos/Marielle Franco, o PSOL elaborou uma plataforma com 12 pontos para levar ao diálogo com os partidos que devem se reunir em torno de Lula. Três desses pontos foram indicados como prioritários.

O principal consiste na “revogação de reformas neoliberais realizadas a partir do golpe de 2016, com destaque para o Teto de Gastos, a ser substituído por uma nova regra fiscal com viés mais expansionista”. O partido também pede a abolição da Reforma Trabalhista, “anulando seus pontos de retirada de direitos e incluindo regulamentações essenciais, como a do trabalho uberizado e do home office”.

Outra exigência do partido, defendida publicamente por Boulos, é uma “Reforma Tributária progressiva que paute a taxação dos super-ricos por mecanismos como o Imposto de Grandes Fortunas, Lucros e Dividendos e Heranças”. Para o pré-candidato, essa mudança “é um dos principais instrumentos para o combate à desigualdade de renda e riquezas no país”.

O PSOL pede também uma “agenda ambiental ousada”, que tenha como referência um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. Para isso, o partido defende a demarcação das terras indígenas e o combate ao uso intensivo de fertilizantes químicos na agricultura. “Da atual condição de pária ambiental, o Brasil poderá assumir um lugar de vanguarda”, diz Guilherme Boulos.

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