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Quadrilha de médicos desvia milhões da Saúde para esbanjar luxo

Lancha usada por médicos
Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal indiciou 27 pessoas por organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos, superfaturamento em fornecimento de medicamentos, fraude em licitação e uso de documento falso. A organização por trás dos desvios tinha como presidente um jovem veterinário de 28 anos, mas a entidade era controlada por diversos médicos.

Em relatório de mais de 200 páginas, a PF detalha a Operação Contágio, que apurou o desvio de recursos públicos da Saúde através de uma Organização Social contratada pelos municípios de Embu das Artes, Itapecerica da Serra, Hortolândia, São Vicente e Cajamar, todos em São Paulo. Os contratos superam R$ 300 milhões.

Estima-se que mais de R$ 40 milhões foram desviados destes contratos. As duas fases da operação foram deflagradas em abril e novembro deste ano, quando foram cumpridos mandados de prisão e de busca e apreensão. Com informações do Metrópoles.

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Médicos levavam vida de luxo

Os integrantes da organização criminosa levavam vidas luxuosas, usufruindo dos valores desviados da saúde pública. Mansões, carros esportivos, lancha, armas e pilhas de dinheiro eram ostentados em fotos e vídeos encontrados pela Polícia Federal. Um dos relógios apreendidos vale cerca de R$ 90 mil.

Até o momento, dois médicos estão foragidos e outros dois indiciados estão presos preventivamente por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O Superior Tribunal de Justiça negou diversos habeas corpus impetrados pelos indiciados.

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