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Secom do governo Bolsonaro ocultou milhões em gastos com impulsionamento, diz reportagem

Fábio Faria
O ministro das Comunicações Fábio Faria. Foto: Cléverson Oliveira/Mcom

Um levantamento de jornalistas do site Núcleo Jornalismo revelou que a Secretaria de Comunicação (Secom) do governo Bolsonaro ocultou R$ 2,7 milhões em gastos com impulsionamentos no Twitter, entre janeiro e novembro de 2021. De acordo com a reportagem, a rede social emitiu 37 notas fiscais para o órgão, mas os gastos não constam no Portal da Transparência.

“O órgão utilizou agências terceirizadas como intermediárias para promover conteúdo, evitando que os gastos entrassem no portal, o que dificulta a fiscalização pública sobre quem foram os destinatários finais dos recursos públicos”, diz a reportagem, assinada por Alexandre Aragão, Laís Martins e Sérgio Spagnuolo.

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“A diferença entre as cifras e os valores oficiais mostrados no Portal da Transparência (cerca de R$47,5 mil) ocorre porque agências publicitárias atuaram como intermediárias da Secom na maioria dos negócios. Desta forma, o dinheiro público passa por elas antes de chegar ao Twitter”, explica a matéria.

Clique aqui e leia a reportagem na íntegra.

Contrariando Bolsonaro, brasileiros em massa querem vacina às crianças, diz pesquisa

Pesquisa do PoderData, realizada nos dias 2 a 4 de janeiro de 2022, mostra que 71% dos brasileiros vacinariam seus filhos contra a Covid-19. 16% são contra a ideia e 13% não souberam responder.

As perguntas feitas aos entrevistados foram: “Como você avalia o trabalho do presidente Jair Bolsonaro?” e “Você vacinaria um filho seu contra a covid-19?”

A maioria das pessoas que responderam “sim” (77, no total) avalia o presidente Jair Bolsonaro como ruim/péssimo. 14 dessas pessoas não vacinariam os seus filhos e 9 não sabem.

A pessoas que o classificam como ótimo/bom, 58 delas vacinariam os seus filhos (sendo que o presidente já deixou bem claro que é contra a vacinação de crianças). 25 dessas pessoas que o avaliam bem, não vacinariam os seus filhos, e 16 não sabem responder.

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