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Quem são os senadores que votaram contra o relatório da CPI da Covid

CPI
Marcos Rogério (à esquerda) e Eduardo Girão (à direita) apresentaram conclusões paralelas à CPI – FOTO: MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO – 26.05.2021

Nesta terça-feira (26), o relatório final da CPI da Covid foi aprovado. O placar: 7 votos a 4. Com a aprovação, a comissão conclui os seis meses de trabalhos que atribui nove crimes ao presidente Bolsonaro. Também foi pedido o indiciamento de 78 pessoas e duas empresas.

Os 4 que votaram contra são conhecidos como a “tropa de choque” de Bolsonaro na CPI. Eles defenderam até o fim o presidente e seu governo criminoso.

Votaram a favor os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE). Votaram contra Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos Rogério (DEM-RO), Jorginho Mello (PL-SC) e Luis Carlos Heinze (PP-RS).

Para os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE), Marcos Rogério (DEM-RO) e Luis Carlos Heinze (PP-RS), o relatório oficial é baseado em “narrativas”. Por isso, apresentaram versões alternativos.

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Alvos do relatório da CPI

Entre os alvos dos pedidos de punição estão o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os filhos Flávio (Patriota-RJ), Carlos (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além dos ministros Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), Onyx Lorenzoni (Cidadania), Walter Braga Neto (Defesa) e Marcelo Queiroga (Saúde).

Também fazem parte da lista de sugestão de indiciamento os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), além do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), influenciadores bolsonaristas e duas empresas – Prevent Senior e VTCLog.

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