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Tatuzão cai no esgoto após abertura de cratera em obra do Metrô de SP

A imagem da obra que desmoronou
Construção fica localizada na pista local da Marginal Tietê
REPRODUÇÃO/RECORD TV

Acredite se quiser: uma máquina feita sob medida para a obra do metrô, com alta tecnologia, e que custa dezenas de milhões de euros está sob o esgoto, 14 metros abaixo do leito do rio Tietê, em São Paulo, diz reportagem da Folha de S.Paulo.

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O que aconteceu no buraco do metrô

A máquina é o tatuzão, como é popularmente conhecida a tuneladora, o equipamento responsável por escavar os túneis do metrô, e que agora precisará de reparos após o rompimento de uma tubulação da Sabesp nesta terça (1º).

Com 109 metros de comprimento, 10,61 metros de diâmetro e pesando 2.000 toneladas, o primeiro dos dois tatuzões que vão construir a linha 6-laranja começou a operar em 16 de dezembro.

Na ocasião, o governo tucano afirmou que a tuneladora tem a capacidade para perfurar de 12 a 15 metros por dia. São necessárias 50 pessoas para operá-la, divididas em três turnos de trabalho.

Tatuzão não é apenas uma máquina de escavação. Dentro dele há uma estrutura completa de apoio aos operários, com refeitório, unidade de enfermagem, esteira para retirada do material escavado, cabine de comando, além de outros equipamentos.

Esse tatuzão que parou a 2 metros do poço à margem esquerda do Tietê teria um percurso mais extenso, de cerca de 10 km, em direção à região da Liberdade, onde está a estação São Joaquim, da linha 1-azul do Metrô. Portanto, era só o começo de uma longa jornada rumo ao centro da cidade, interrompida ao menos temporariamente pelo acidente com a tubulação de esgoto.

Reparo de um equipamento como esse não é simples. Cada tatuzão é feito para o tipo exato de solo que se pretende perfurar, com uma face de corte (a “roda” que escava as profundezas da cidade) apropriada para o terreno.

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