Governo se recusa a informar gasto com voo de Temer para escrever carta de arrego
O governo Bolsonaro tem se recusado a divulgar quanto foi gasto no voo de Michel Temer a Brasília para ajudar o presidente. Em 9 de setembro, o emedebista viajou para ajudar a escrever a carta de arrego. O Executivo tem mantido sob sigilo os gastos com o deslocamento do ex-presidente em avião da Força Aérea Brasileira (FAB) de São Paulo até Brasília.
O Ministério da Defesa se recusou a responder o custo da viagem. Usou decreto-lei da ditadura militar para dizer que os dados são sigilosos por comprometer a segurança nacional.
A lei diz que o sistema de defesa aeroespacial brasileiro é “isento de quaisquer prescrições que determinem a publicação ou divulgação ostensiva de sua organização e funcionamento”. Para a Defesa, o esclarecimento dos gastos “coloca em risco a segurança e a operacionalidade da Defesa Aeroespacial, e em consequência, a própria segurança do Estado”.
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Defesa só divulga passageiros do voo de Temer a Brasília
A pasta se limitou a informar que o voo que levou Temer a Brasília tinha outros três passageiros. Estavam a bordo do Legacy Embraer-135 seu marqueteiro, Elsinho Mouco, e dois passageiros, Ronaldo da Silva Fernandes (segurança) e Rogério do Nascimento.
De acordo com a Defesa, o avião estava na capital paulista à disposição de Walter Braga Netto e decolou “sem custos adicionais com diárias ou passagens”. A informação é da coluna de Malu Gaspar no Globo.
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