Twitter, Facebook e Google criticam MP que libera fake news na web

Logo Twitter e Youtube – Foto: Reprodução

Twitter, Facebook e Google são contrários à MP publicada nesta segunda (6) por Bolsonaro sobre o Marco Civil da Internet. A  lei regulamenta o uso das redes sociais no Brasil.

“Essa medida provisória limita de forma significativa a capacidade de conter abusos nas nossas plataformas. Algo fundamental para oferecer às pessoas um espaço seguro de expressão e conexão online. O Facebook concorda com a manifestação de diversos especialistas e juristas. Que afirmam que a proposta viola direitos e garantias constitucionais”, afirmou o Facebook.

“Destacamos que nossas políticas de comunidade são resultado de um processo colaborativo com especialistas técnicos, sociedade civil e academia. Essas diretrizes existem para que possamos garantir uma boa experiência de uso. E preservar a diversidade de vozes e ideias características da plataforma”, declarou o Google.

“Acreditamos que a liberdade para aplicar e atualizar regras é essencial para que o YouTube possa colaborar com a construção da internet livre. E aberta que transforma a vida de milhões de brasileiros todos os dias. Continuaremos trabalhando para demonstrar a transparência. E a importância das nossas diretrizes, e os riscos que as pessoas correm quando não podemos aplicá-las”, acrescentou a plataforma.

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Twitter também se manifestou

O Twitter foi outra rede social que se posicionou sobre o assunto. “O Marco Civil da Internet foi fruto de um amplo. E democrático processo de discussão com a sociedade civil. Do qual as empresas, a academia, os usuários e os órgão públicos puderam participar”, comentou.

“Isso permitiu a elaboração de uma lei considerada de vanguarda na proteção dos direitos dos usuários. Preservando a inovação e a livre concorrência. A proposição desta Medida Provisória que traz alterações ao Marco Civil contraria tudo o que esse processo foi. E o que com ele foi construído”, posicionou-se.

MP

Um dia antes da manifestação golpista de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro assinou MP (medida provisória) para limitar a remoção de contas e perfis das redes sociais. Ele muda, na prática, o Marco Civil da Internet – uma “Constituição” de direitos na rede aprovada no governo Dilma.

A medida foi anunciada nesta segunda (6) na página da SecomVC no Twitter, perfil administrado pela Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social) da Presidência da República.

Naian Lopes

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