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“Toda posição que não estimule a vacinação deve ser combatida”, diz vice-presidente do Conass

Nésio Fernandes de Medeiros Junior, vice-presidente do Conass. Foto: Reprodução
Nésio Fernandes de Medeiros Junior, vice-presidente do Conass. Foto: Reprodução

O vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes de Medeiros Junior, defendeu, na audiência pública desta terça-feira (04), a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

Ele afirmou, ainda, que “toda posição que estimule a hesitação vacinal deve ser explicitamente combatida”.

Nésio é secretário de Saúde do Espírito Santo.

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“No contexto de uma pandemia por doença imunoprevenível, pois já temos vacinas disponíveis, toda posição que estimule a hesitação vacinal deve ser explicitamente combatida”, afirmou o médico.

De acordo com ele, essas posições reduzem “a capacidade do sistema de saúde em promover saúde e prevenir doenças”.

Nésio Fernandes defendeu, em dezembro, no Senado, que a vacinação infantil iniciasse em janeiro.

Maioria é contra prescrição médica para vacina infantil, diz consulta pública

O número de pessoas contra a prescrição médica no ato da vacina da Covid-19 é maior do que as que são favoráveis. Pelo menos é o que diz o resultado da consulta pública feita pelo Ministério da Saúde. Cerca de 100 mil cidadãos responderam ao questionamento da pasta.

A informação foi divulgada pela secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo, em audiência pública nesta terça-feira (04).

“Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação”, disse Rosana.

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