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Após Bolsonaro tentar barrar vacinas para adolescentes, Pfizer faz aviso: “Benefício permanece”

Vacina da Pfizer.
REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração

Nesta quinta (16), a Pfizer divulgou uma nota em resposta ao Ministério da Saúdeapós o recuo da pasta na imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades.

“Com centenas de milhões de doses da vacina BioNTech administradas globalmente, o benefício da vacina permanece estabelecido”, ressaltou a farmacêutica.

No texto, a empresa se diz “ciente de relatos raros de miocardite e pericardite, além de outros possíveis eventos adversos, após a aplicação de vacina de RNA mensageiro contra a Covid-19”. Com informações do Metrópoles.

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Ataque de Bolsonaro

O presidente Bolsonaro voltou criticou a vacina Pfizer em live desta quinta (16). Ele declarou que tem pessoas tomando o imunizante e sendo infectado pela Covid-19.

O mandatário falou que a Pfizer não tem protegido algumas pessoas. “Tem muita gente que toma a vacina e é infectada. E tem gente que é infectada e morre. Então esses prefeitos que estão obrigando a dar vacina da Pfizer que não se responsabiliza e de outras que não são autorizadas, como vai ficar?”, declarou Bolsonaro.

Morte de adolescente

Sobre o caso de óbito em São Bernardo do Campo, a Pfizer afirmou que está acompanhando, mas que até o momento não foi estabelecida uma relação causal entre o ocorrido e o imunizante.

Sobre a aplicação da vacina em jovens brasileiros, a farmacêutica reforçou que a ComiRNAty, vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, recebeu em 11 de junho de 2021 a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para uso em adolescentes de 12 a 15 anos no Brasil.