Em condição de anonimato, ‘tucanos históricos’ estão rebatendo para o DCM as críticas do grupo de João Doria ao sistema de votação das prévias para a escolha do candidato do partido à presidência, e que vão acontecer por meio de aplicativo.
Assessores diretos do governador de SP passaram a dizer que o formato não é confiável e pode haver manipulação.
Os mesmos que organizaram a convenção que homologou o nome de Doria para a disputa do Governo do Estado, em 2018.
Ao chegar ao local da votação os delegados tiveram uma surpresa: o diretório havia mudado o sistema de identificação do eleitor. Aboliu o sistema de certificação pelo título de eleitor e inscrição partidária. E no lugar passou a cobrar o número do CPF do vontante.
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A nova forma de votação foi adotada sem conhecimento da base do partido.
Delegados que buscaram explicações descobriram que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não tem automonia sobre processos de convenções partidárias. Ao TRE compete apenas homologar o nome indicado pelo partido.
Suspeita da fraude pairou no ar
A suspeita de fraude pairou no ar, mas a vida seguiu.
Os tucanos agora lembram do fato para relacionar com a desconfiança dos doristas ao processo implantado pelo diretório nacional para a escolha do nome que vai representar o partido nas urnas em 2022.
Nesta semana, Doria também declinou de participar de um debate com Eduardo Leite organizado pela Globo.