Com Brasil em ruínas sob Bolsonaro, Folha prefere perseguir PT

Atualizado em 23 de outubro de 2021 às 20:36
Lula discursa
Ex-presidente discursa sobre o combate a fome – Foto: Reprodução

A Folha de S.Paulo publicou, neste sábado (23), uma notícia que destaca a queda da desigualdade de renda no Brasil entre 2002 e 2015.

O jornal repercute os dados de um estudo inédito feito por economistas do Insper, contudo “deixou” de citar que esse grande feito ocorreu durante os governos Lula e Dilma. 

Caso alguém tenha esquecido, Lula assumiu o primeiro mandato em 2003 e com a reeleição ficou no cargo até 2010.

Na sequência, Dilma assumiu e ficou no poder até 31 de agosto de 2016 – quando ocorreu o golpe contra ela. 

Foi nessa época que, segundo o estudo, ” todas as fatias da população adulta brasileira —dividida em cem partes iguais, os chamados centésimos da distribuição— situadas abaixo dos 29% mais ricos tiveram crescimento em suas rendas anuais acima da média nacional de 3%”.

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Já as parcelas da população distribuídas acima desse corte tiveram crescimento médio anual de suas rendas entre 2,4% e 2,9%, inferior, o que foi inferior à média do país. Apenas as duas fatias próximas ao topo da pirâmide da riqueza do país foram exceção.

É importante lembrar que foram os governos petistas que implementaram programas de inclusão social, como, por exemplo: o Fome Zero, o Bolsa Família, o aumento sistemático e anual do salário mínimo, entre outros. 

Foi na gestão do PT que o Brasil saiu do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Isto ocorreu em 2014, ano em que Dilma foi reeleita, e foi um marco mundialmente reconhecido. 

Destaca-se, a desigualdade de renda no Brasil voltou a aumentar nos anos de 2016 e 2017 – logo após a interrupção do governo de Dilma.

Um exemplo da piora na vida do brasileiro, foi o país ter voltado Mapa da Fome. Segundo FAO, ONU e OMS, a insegurança alimentar no país quase dobrou.

Para se ter dimensão da gravidade, entre 2018 e 2020, a fome atingiu 7,5 milhões de brasileiros, porém, entre 2014 e 2016, esse número era bem menor: 3,9 milhões.

Sob o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil se encontra em ruínas. Tanto que voltou a ser “comum” ver cenas de pessoas procurando comida no lixo.

São milhões de desempregados, milhões passando fome e tantos outros sem perspectiva de futuro. Mas a Folha de S.Paulo prefere perseguir o PT e omitir os feitos das gestões anteriores.