Os ministros da Economia, Paulo Guedes, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, descartaram na quinta (10) qualquer mudança na política de preços da Petrobras. Os dois também garantiram que isso não foi discutido no governo, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha feito diversas críticas ao mecanismo, diz O Globo.
Em meio à disparada dos preços do petróleo, a Petrobras anunciou reajustes nos preços de gasolina e diesel após quase dois meses de valores congelados nas refinarias.
A partir desta sexta-feira (11), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,8%. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, uma alta de 24,9%.
“Nós nunca pensamos em alterar a política de preços da Petrobras”, disse o ministro da Economia. Ao lado de Guedes, Bento Albuquerque acrescentou: “O reajuste que houve hoje da Petrobras é um procedimento da própria empresa, como de outras empresas que vendem derivados de petróleo no Brasil. A Petrobras não é a única. Desde a lei do petróleo, o mercado é livre, e foi isso que aconteceu hoje”.
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O governo quer o mercado na Petrobras
O ministro de Minas e Energia afirmou que isso a política é uma lei, e não uma vontade do governo. “Isso é uma lei, não é uma vontade do governo. É uma lei de mercado.
O preço é fruto da disponibilidade do produto. O que existe hoje é uma escassez do produto combustível, particularmente do diesel, no mundo. Porque falta petróleo e capacidade de refino”, disse Albuquerque.
O que é pior de aguentar?
— DCM ONLINE (@DCM_online) March 10, 2022