A Polícia Federal diz que a investigação vazada pelo presidente Jair Bolsonaro para colocar em dúvida a segurança do sistema eleitoral brasileiro era sigilosa e que ele teria cometido um crime. A Procuradoria Geral República, no entanto, alega que a investigação era pública e inocentou o presidente. As informações são do O Globo.
“Informo a Vossa Senhoria que o Inquérito Policial 1065955-77.2020.4.01.3400 trata de investigação sigilosa e que, no momento, encontra-se tramitando entre a Polícia Federal e o Ministério Público.”, comunicou a 12ª Vara Federal do DF.
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Investigação vazada por Bolsonaro apura ataque hacker ao TSE
A investigação vazada pelo presidente apura as circunstâncias de um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A documentação não tem relação com as urnas eletrônicas, mas o chefe do Executivo exibiu o material durante uma live em agosto de 2021 como uma suposta prova da vulnerabilidade do sistema eleitoral, o que não é verdadeiro.
O TSE pediu à PF a abertura de um inquérito, após a documentação ser vazada pelo presidente, para investigar o arquivo. A delegada Denisse Dias Ribeiro concluiu que o caráter tinha natureza sigilosa e apontou que Bolsonaro teria cometido crime de violação de sigilo funcional.
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