O novo indicado pelo governo federal para presidir a Petrobras, o químico José Mauro Coelho, já atuou na área energética do governo federal entre os anos de 2007 e 2021. Ele pediu demissão no ano passado do Ministério de Minas e Energia para se recolocar na iniciativa privada.
José Coelho iniciou a carreira na área pública na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), empresa estatal que era responsável pelo planejamento do setor, quando saiu em 2020, depois de quase quatro anos ocupando a vaga de diretor de Estudos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.
Ele ainda assumiu a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, onde trabalhou com o ministro Bento Albuquerque, que atualmente ocupa a vaga. Coelho se demitiu do cargo depois de pressões de grupos de caminhoneiros contra o aumento nos preços dos combustíveis.
Leia mais:
1 – Governo Bolsonaro indica novo nome para ser presidente da Petrobras
2 – Mourão admite dificuldade do governo para indicar novo presidente da Petrobras
3 – Lira defende privatização da Petrobras e mudanças em Lei das Estatais
Atualmente, indicado para a Petrobras ocupa um cargo na empresa Pré-Sal Petróleo AS
Coelho hoje é o presidente do conselho de administração da PPSA (Pré-Sal Petróleo AS), estatal que é responsável pro representar o governo federal em contratos de partilha de produção do pré-sal.
Ele é formado em Química Industrial, foi professor universitário entre 1995 e 2007 e passou pelo Exército durante os anos de 1983 e 1991, como oficial de artilharia. Coelho também escreveu três livros sobre o setor do petróleo.
Durante o período na EPE, quando ele iniciou a carreira pública, a empresa apresentou estudos sobre o crescimento da malha brasileira de gasodutos, que avaliou haver um potencial de construção de 16 novos trechos no país, incluindo um ramal que ligava São Carlos (SP) a Brasília (DF).