Em jantar do Prerrogativas, Lula pediu Alckmin no PSD

Atualizado em 20 de dezembro de 2021 às 6:22
Lula: ex-presidente teve ontem o seu primeiro encontro público com ex-governador, em jantar
Lula: ex-presidente teve ontem o seu primeiro encontro público com ex-governador, em jantar. Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido) encontraram-se na noite deste domingo (19) de maneira pública no jantar do grupo Prerrogativas, em São Paulo.

No evento, Lula pediu paciência para a formação da chapa com Alckmin e ironizou a ansiedade da mídia sobre o encontro. “A imprensa ficou eufórica com a minha foto com o Alckmin. Eu fui presidente, o Alckmin governador, e nunca pediam foto nossa”, brincou.

Em uma sala reservada, segundo um dos presentes, Lula confirmou que quer mesmo Alckmin como vice-presidente em sua chapa. O petista reforçou que a candidatura do partido ainda não está definida embora a tendência seja essa. O ex-presidente também falou sobre o possível acordo do ex-governador com PSB, Solidariedade ou PSD na escolha de um novo parrtido.

“Quem vai definir isso [candidatura] será o meu partido. E também respeitar o Alckmin, eu não sei partido para que ele vai, mas os dois partidos vão definir se a gente vai se juntar ou não. Tem que ter paciência”, prosseguiu.

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Lula pediu Alckmin no PSD

O evento reuniu todo o arco possível de aliados de uma eventual chapa de Alckmin como vice de Lula em 2022. Mas o encontro foi além disso. Lula confirmou que quer Alckmin como vice, mas preferencialmente pelo PSD, que por ora sustenta a pré-candidatura do presidente do Senado e havia convidado o ex-governador para tentar retornar ao cargo em São Paulo.

As negociações com o PSB, que estão mais avançadas, esbarram no fato da sigla não aceitar apoiar em São Paulo o ex-prefeito Fernando Haddad, do PT.

A ideia de Lula, ao articular a filiação de Alckmin no PSD, é negociar em posição de força para convencer o PSB a abrir mão da candidatura do ex-governador Márcio França ao governo paulista.

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