
O repórter Naian Lopes do DCM informou, no dia 5 de outubro, que Márcio França (PSB) trabalha para ser candidato a governador de São Paulo e que só desistiria se for vice de Lula. No dia seguinte, França desmentiu a informação. Nesta sexta (8), o presidente do PSB diz outra coisa.
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Presidente do PSB quer indicar vice de Lula
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ao jornal Extra: “No momento, nossa pretensão (para 2022) é modesta. Mas, pelo tamanho que o PSB tem, pela sua capacidade de renovação, qualquer que seja o candidato (à Presidência) que ele apoie, o PSB deveria ter a condição de vice. Se apoiarmos o Lula, defendemos, sim, um vice”.
O cálculo de Siqueira é que no próximo ano o PSB consiga aumentar ligeiramente sua base na Câmara, dos atuais 31 deputados para “pouco menos de 40”.
Na eleição para governadores, o partido vai se concentrar em cinco estados: Pernambuco e Espírito Santo, onde a sigla já governa, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Não há fortes pretensões para o Senado, mas dois senadores com que Siqueira diz negociar a filiação.
“Socialismo criativo” é um dos motes desse novo programa da legenda, que tem foco em temas como economia criativa, sustentabilidade ambiental e empreendedorismo.
Da esquerda ao centro, a leitura dos novos quadros é que o espaço ocupado pelo PSB, fora da rixa entre PT e PDT, tem maior capacidade de diálogo para além da esquerda — aspecto que, julgam eles, será fundamental para montar uma aliança capaz de tirar Jair Bolsonaro do poder.