Marta Suplicy postou uma foto ao lado do ex-presidente Lula (PT), parabenizando-o pelo aniversário de 76 anos. A ex-prefeita de São Paulo, que hoje faz parte do governo MDB da capital paulista, demonstrou carinho com o petista. “Estaremos sempre juntos nesta luta”, chegou a escrever. Mas essa atitude dela não agradou a cúpula emedebista.
No começo de outubro, Marta tinha sinalizado apoio ao líder das pesquisas em entrevista para GloboNews. “Eu acredito que o Lula fez um excelente governo. Não é à toa que ele saiu com 80% [de aprovação]”, comentou.
“E hoje é a pessoa que tem as qualidades de conversa. Do jeito que nós estamos, a capacidade de diálogo, de respeito com o diferente, é fundamental. Não podemos correr o risco de eleger mais uma pessoa que não tem noção de postura, comportamento, que nem tem noção de nada. Porque falta tudo. E se soubesse governar, você poderia até engolir algumas coisas horrorosas que ele [Bolsonaro] fala, mas não tem”, acrescentou na ocasião.
Na época, a fala já causou certo incômodo na direção do MDB em São Paulo. Porém, o prefeito Ricardo Nunes e seus aliados colocaram panos quentes. Michel Temer também “protegeu” a ex-prefeita. Até porque, Marta não tem nenhum partido, ou seja, é independente. Apesar de trabalhar na prefeitura.
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Só que a foto postada parabenizando Lula e a frase pegaram mal entre os caciques do MDB em São Paulo. Aliados de Nunes entenderam que a ex-prefeita iniciou campanha para Lula. E isso não é nem um pouco positivo para os planos de Ricardo.
O prefeito tem um perfil conservador por conta da sua aproximação com lideranças católicas. Seu interesse é apoiar um nome da terceira via. Mesmo sabendo que há um plano do PSDB de romper na capital em 2023 para lançar um pré-candidato.
Com Marta sinalizando para Lula, isso pode prejudicar seus planos. Ela faz parte do governo e é, sem a menor sombra de dúvida, quem tem o holofote da mídia. Mais do que ele. Qualquer comportamento dela repercute e respinga em toda gestão emedebista.
A ex-senadora é conhecida por ter forte personalidade e não aceita que suas opiniões fiquem no “armário”. Por conta disso, Nunes e seus aliados não vão conversar com ela sobre o assunto. Porém, seguirão acompanhando o caso de perto. Caso se torne frequente, aí uma medida será tomada. Seja pedindo que ela diminua o tom “petista” ou até mesmo o desligamento da ex-prefeita.
É bom destacar que ela tem excelente relação com Nunes e também com Michel Temer. No início do mandato do atual prefeito, foi chamada de “prefeita” por distribuir comandar os trabalhos no gabinete, pois era a mais experiente entre todos.
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