
A farmacêutica Pfizer anunciou hoje (18) que testes em laboratório demonstraram a eficácia de seu comprimido Paxlovid contra a variante Ômicron.
O comunicado foi emitido no site oficial da empresa:
“As atuais variantes de preocupação podem ser resistentes a tratamentos que funcionam ligando-se à proteína ‘spike’ encontrada na superfície do vírus SARS-CoV-2”, diz o texto, que se refere à própria vacina da empresa.
“O PAXLOVID, no entanto, funciona intracelularmente, ligando-se à Mpro (protease principal)” do vírus.
A farmacêutica disse que o principal componente do medicamento, o nirmatrelvir, funcionou em três estudos laboratoriais separados. Os pacientes tomam dois comprimidos de nirmatrelvir com um comprimido de outro antiviral chamado ritonavir, duas vezes ao dia durante um período de cinco dias.
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Vários países já autorizaram o uso do medicamento
Vários países já autorizaram o comprimido Paxlovid, como o Reino Unido, os Estados Unidos e pela Agência Europeia de Medicamentos.
A Pfizer ainda não pediu à Anvisa autorização para o comprimido no Brasil.
No mês passado, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou o uso de Paxlovid em pessoas com covid-19 em nível grave. Autoridades de saúde afirmam que o medicamento é importante porque, ao contrário de outros tratamentos, as pessoas podem tomá-la em casa para evitar serem hospitalizadas.
O surgimento da ômicron, no entanto, havia colocado em dúvida a eficácia do Paxlovid sobre a nova variante, já que ela carrega mais mutações em comparação com cepas anteriores.
O fornecimento do medicamento está limitado. A Pfizer trabalha para aumentar a fabricação.