Para o ministro, a baixa hospitalização de casos com a nova variante justificam o afrouxamento das regras. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro do Turismo, Gilson Machado, defendeu nesta segunda-feira (03) o afrouxamento de regras para a retomada de cruzeiros no Brasil. Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o Ministério da Saúde suspendesse a temporada de navios de cruzeiro no país. As companhias suspenderão, de forma voluntária, as operações até dia 21 de janeiro segundo a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros.
Para Machado, o nível de hospitalizações no Brasil vem diminuindo e isso justificaria regras mais brandas para o setor. Segundo a avaliação do ministro, o governo deveria aumentar o percentual de tolerância de casos de covid antes de declarar um surto e restringir atividades nos cruzeiros. “É preciso adequar com a Ômicron, porque ela não está gerando pressão nos hospitais. Mas a palavra é do ministro da Saúde. Eu torço para que haja esse entendimento”, disse à Folha de São Paulo.
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Para a Anvisa, há a preocupação de aumento repentino de casos na embarcação e transmissão da nova variante ômicron, registrada pela primeira vez na África do Sul. Diversos cruzeiros já foram interrompidos após surtos da doença, como o Costa Diadema, que registrou 68 casos entre passageiros e tripulantes, e o MSC Esplêndica, com 78 casos no total.
Os protocolos vigentes para embarcação em cruzeiros são a vacinação completa de hóspedes e tripulantes; a testagem pré-embarque; a capacidade reduzida para facilitar o distanciamento social; o uso obrigatório de máscaras, entre outros. A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) e os ministros da Saúde, Turismo, Casa Civil e Infraestrutura participam da negociação com a Anvisa.
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