No nordeste, políticos do MDB pressionam o partido para aderir a Lula até abril

Atualizado em 26 de dezembro de 2021 às 19:37
Simone Tebet
MDB do nordeste tem dúvidas sobre Simone Tebet e pressionam o partido a aderir Lula

Senadores, governadores e prefeitos do MDB do Nordeste têm pressionado o partido para, caso Simone Tebet não decole até abril, a sigla faça uma convenção para decidir sobre o apoio a Lula já no primeiro turno.

Renan Calheiros, que foi relator na CPI da Covid, e também outros senadores avaliam que não há espaço para entrar na vice de Lula, dado o rompimento dos dois partidos em 2016, mas afirmam que a aliança com o petista é fundamental para definir os palanques no nordeste e não haver disputas com nomes do PT.

Portanto, a senadora Simone Tebet teria o primeiro trimestre de 2022 para se mostrar viável, o que significaria, passar dos 8% para agradar esse grupo, .

Com a intenção de marcar posição nas eleições de 2022, o MDB lançou oficialmente na última quarta-feira (22) a pré-candidatura à Presidência da República da senadora Simone Tebet. Ela é a única mulher até agora a entrar na disputa. Tebet representa mais uma opção a ocupar espaço na chamada “terceira via”, que já tem como pré-candidatos o governador de São Paulo, João Doria, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro.

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Simone Tebet é pré-candidata à Presidência da República pelo MDB

Para se diferenciar dos outros presidenciáveis, a direção do MDB procurou ressaltar a trajetória política da senadora, que já foi líder do MDB e presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, além de ter sido vice-governadora do Mato Grosso do Sul e duas vezes prefeita de Três Lagoas. Com o slogan “Uma nova esperança para o Brasil”, ele foi apresentada no vídeo promocional como “mulher, mãe, professora e política”.

Para os dirigentes de outros partidos, como PSDB e Podemos, Tebet é vista como uma “vice ideal” para o pleito presidencial do ano que vem.

A senadora ganhou protagonismo por seus discursos críticos ao governo Bolsonaro na CPI da Covid e durante a disputa pelo comando do Senado, ocorrida no início do ano.

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