
A Petrobrás proibiu a participação de não vacinados em concurso publico realizado na cidade de Palmas, capital do Tocantins, neste domingo (20). O fato aconteceu na escola municipal Almirante Tamandaré, na região sul da cidade. As candidatas foram eliminadas por não apresentarem comprovante de vacinação contra a covid-19.
A analista Amanda Keury Santos, viajou 500 km para realizar a prova, mas foi barrada na entrada no local de aplicação. “Eu me inscrevi no concurso, me desloquei 500 km para realizar prova, gastei com viagem, estadia e alimentação. No primeiro edital lançado não constava nada sobre cartão de vacinação e por isso realizei o pagamento da inscrição em janeiro. No local da prova fui informada que só poderia fazer a prova quem tivesse a carteira de vacinação”, contou ao g1.
A exigência do comprovante de vacina foi divulgada em um edital complementar publicado no dia 11 de fevereiro, após o fim do prazo de pagamento da taxa de inscrição.
Leia mais:
2 – Moro ataca Petrobras e promete “privatizar tudo” se for eleito
3 – VÍDEO: Coordenador da FUP desmente executivo da Petrobras que atacou o PT
Candidata que participaria de concurso da Petrobrás diz que a vacinação é “um direito de escolha”
A analista de sistemas Natália Abdala Rosa foi a segunda candidata eliminada por não apresentar o comprovante. Ela vive em Palmas e as duas foram obrigadas a deixar o local de prova.
“Pedi um documento assinado explicando o motivo de não poder fazer a prova. Me mandaram para a sala da coordenação, o pessoal não quis assinar nenhum documento […] Eu tentei ligar para polícia, mas colocaram a gente para fora. Não tomei a vacina, mas ainda sou um cidadão livre. É um direito de escolha, isso é discriminação”, afirmou ao g1.
Na cidade de Palmas, o passaporte vacinal é exigido na entrada e permanência em todos os órgãos e entidades públicas municipais. A regra é aplicada tanto para moradores quanto para os moradores que buscam atendimento nos locais.