PGR disse nesta segunda (20) ao STF que é “prematuro” dar um ponto final na investigação de Bolsonaro por propagar fake news sobre o sistema eleitoral. A Procuradoria falou que há indícios de conexão entre a milícia digital investigada pelo Supremo e o mecanismo adotado pelo presidente numa “live”.
Um relatório da PF relatou que o governante teve um comportamento “direto e relevante” para disseminar desinformação. A subprocuradora-geral Lindôra Araújo se posicionou contra o recurso da defesa do chefe do executivo federal.
“É prematuro o encerramento das investigações. O trancamento de inquérito criminal antes da conclusão das investigações é medida excepcional, somente admitida quando constatáveis, de plano, a atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção da punibilidade ou a flagrante ausência de indícios de autoria e materialidade”, escreveu Lindôra Araújo.
“Há indícios, portanto, de que possa ter havido a divulgação indevida de informações falsas e/ou de baixa confiabilidade. Bem como que alguns dos envolvidos na viabilização da ‘live’ ocorrida no dia 29.7.2021 tinham ciência da imprecisão das informações veiculadas”.
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Bolsonaro propaganda falsa
Bolsonaro fez uma live detonando o sistema eleitoral brasileiro. Começou a propagar notícias falsas, tornando-se alvo de inquérito do Supremo Tribunal Federal. Ele chegou a afirmar que as urnas eletrônicas poderiam ser fraudadas.
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