Recebi de meu Amigo Juarez Tavares um pequeno vídeo com um pequeno “cuento” de Rene Lavand, com o qual me emocionei profundamente. Ainda é possível chorar de emoção.
Em tempos de TikTok, eu resisto!
Leia mais:
1. Bolsonaro já disse que aborto é decisão da mulher: “Não compete ao outro lado”
2. Bolsonaro cresce, mas ainda é rejeitado por quase metade dos brasileiros, diz pesquisa
3. Lula planeja casar antes do inicio da campanha eleitoral
Todos sabem do meu gosto pela literatura e poesia. Traduzo abaixo o pequeno conto. Depois abram o pequeno vídeo — são alguns segundos. Pergunte pelos seus Amigos.
Eis, traduzido livremente por mim:
Diz o narrador: Esta frase “sabia que voltaria” me traz a recordação de um conto curto e dramático e eu vou dizê-lo agora. Porque o drama também é beleza. Se não, para que existe Shakespeare, para que Beethoven com sua Quinta Sinfonia, para que Picasso…
Vou dizê-lo, sem música e sem nada.
Diz assim o conto:
“Havia terminado a guerra, a patrulha em retirada
Um soldado pede permissão ao seu capitão
Para voltar ao campo de batalha em busca de um Amigo
Se lhe é negada a permissão.
– É inútil que vás, lhe diz o capitão
Está morto.
O soldado desobedece a ordem
E vai em busca de seu Amigo.
Regressa com ele nos braços…morto.
– Eu lhe disse que era inútil que fosse, diz o capitão.
– Não, meu capitão. Não foi inútil…
Quando cheguei ele ainda estava com vida.
E somente me disse:
“Sabia que você viria”. (Sabia que ibas a venir!).”
Eis o vídeo abaixo (veja, ouça e faça um teste com você mesmo; não se contente com o texto acima por mim traduzido; ouça o original em castelhano).
Obrigado Juarez. Meu querido Amigo!
Publicado originalmente por Lenio Luiz Streck no Consultor Jurídico