Agora vai: Moro, Doria, Tebet e d’Ávila fazem manifesto pró-Ucrânia

Atualizado em 1 de março de 2022 às 20:27
: Moro, Doria, Tebet e d'Ávila fazem manifesto favorável à Ucrânia. Foto dos quatro presidenciáveis juntos em uma montagem.  Doria usa máscara e fala ao microfone, Simone Tebet usa vestido preto, cabelos lisos cursos e soltos, além de um brinco em formato circular. Moro usa terno preto e fala ao microfone, enquanto d'Ávila está sorrindo com terno preto e cabelos grisalhos.
Presidenciáveis disseram que “não há espaço para a neutralidade”, se referindo ao presidente Bolsonaro (PL). Foto: Governo do Estado de SP, Pedro Ladeira/Folhapress, Mathilde Missioneiro/Folhapress e Zanone Fraissat – Folhapress

Os presidenciáveis da chamada terceira via, Moro, Doria, Tebet e d’Ávila fazem manifesto pró-Ucrânia. Eles divulgaram nesta terça-feira (1) um documento conjunto em apoio à Ucrânia após o início da guerra e fizeram apelo à Rússia para que parasse o conflito.

Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d’Ávila (Novo), afirmaram no documento que “Pedimos ao governo brasileiro que se posicione, unindo-se às nações que defendem a soberania da Ucrânia e a solução pacífica do conflito”.

Bolsonaro vem defendendo uma postura de neutralidade em relação ao conflito. No entanto, ele demonstra simpático ao líder da Rússia, Vladimir Putin, com quem esteve em reunião no mês passado para firmar parcerias na importação de fertilizantes agrícolas para o Brasil.

“Nós, pré-candidatos à Presidência da República, tornamos público o nosso repúdio à invasão da Ucrânia e oferecemos a nossa solidariedade ao povo ucraniano. Pedimos à Rússia que retome o caminho da diplomacia para a restauração da paz”, diz o texto.

“A defesa da paz, soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional sempre pautaram a política externa brasileira. Quando esses princípios cardeais são violados, não há espaço para neutralidade. É preciso defendê-los de maneira inequívoca por meio de nossas escolhas e ações”, declararam os presidenciáveis.

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Em viagem ao México, ex-presidente Lula falou sobre o conflito na Ucrânia

Lula está no México cumprindo agenda em uma visita ao presidente López Obrador, do partido Morena. Ele pregou a união da América Latina pela paz e afirmou que deve decidir sobre a oficialização de sua candidatura à Presidência da República quando retornar ao Brasil.

“A América Latina deve estar unida nesse esforço por um mundo que quer a paz e já não pode suportar a guerra”, disse Lula ao jornal mexicano La Jornada nesta terça.

“A guerra só leva a destruição, desespero e fome. O ser humano tem que criar juízo e resolver suas divergências em uma mesa de negociação, não em campos de batalha”, concluiu.

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