Presidente da Ucrânia demite dois generais da inteligência, sob suspeita de traição

Atualizado em 1 de abril de 2022 às 11:56
Zelensky
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrãnia

O presidente ucraniano anunciou, na noite da última quinta-feira (31), a demissão de dois generais por violação do juramento militar de lealdade, com base no estatuto disciplinar das Forças Armadas da Ucrânia.

Volodymyr Zelensky disse que foram demitidos o chefe do principal departamento de Segurança Interna do Serviço de Segurança da Ucrânia, Naumov Andrii Olehovich, e o chefe do gabinete do Serviço de Segurança da Ucrânia na região de Kherson, Krivoruchko Sergii Oleksandrovich.

No vídeo, Zelensky descreveu os generais como “anti-heróis” e considerou mesmo que não tem tempo para traidores na atualidade, dado o estado em que se encontra o país. “Agora não tenho tempo para lidar com todos os traidores. Mas pouco a pouco serão todos punidos”, garantiu Zelensky.

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Lealdade à Ucrânia

Zelensky diz que generais são parte dos soldados que “não sabem em que lado da guerra estão”.
Foto: Reprodução.

“Segundo o artigo 48.º do Estatuto Disciplinar das Forças Armadas da Ucrânia, os militares que não tenham decidido onde está a sua pátria, que violem o juramento militar de lealdade ao povo ucraniano no que diz respeito à proteção do nosso Estado, da sua liberdade e independência, serão inevitavelmente privados de altas patentes militares”, explicou o presidente.

“Os militares que não tenham decidido onde está a sua pátria, que violem o juramento militar de lealdade ao povo ucraniano no que diz respeito à proteção do nosso Estado, da sua liberdade e independência, serão inevitavelmente privados de altas patentes militares”, afirmou.

Esta é a primeira vez, desde o início da invasão russa, que militares são desprovidos. Todos os homens ucranianos entre os 18 e os 60 anos estão sendo chamados para defender o seu país e não estão autorizados a passar a fronteira.

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