PSB pode mesmo formar uma federação com o PT e outras legendas menores posicionadas no campo da esquerda, aponta reportagem do jornal Valor Econômico.
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PSB com Lula
Isso ficou mais perto de acontecer após uma reunião ontem, em Brasília. Nela, 18 presidentes estaduais do partido se posicionaram favoravelmente à inclusão do PT no arranjo eleitoral.
Participaram do encontro 23 dirigentes.
Representantes do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso disseram ser favoráveis à criação da federação, mas sem a participação o PT.
Apenas o presidente do PSB no Tocantins, Carlos Amastha, se colocou contra a aliança, que obrigaria a montagem de chapas conjuntas em todos os Estados do país.
Esse encontro não teve caráter deliberativo, mas indica que o partido deverá aprovar a iniciativa em reunião da Executiva Nacional, ainda sem data definida para ocorrer.
A bancada do PSB na Câmara avisou ao presidente do PSB, Carlos Siqueira, que era amplamente favorável à união dos partidos contra a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e em torno da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada.
Movimento, se consolidado, isolaria o também pré-candidato do PDT, Ciro Gomes. Há conversas adiantadas para inclusão do PCdoB, Psol, Rede e PV. Geraldo Alckmin, que está de saída do PSDB, ganha tempo com essa negociação.
Inicialmente, parte da cúpula do PSB temia que, por ser um partido hegemônico, o PT pudesse ditar as regras e os rumos da federação, mas a resistência foi quebrada nas últimas semanas.
Regulamentação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sinaliza que as siglas terão autonomia.
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