O partido Republicanos, que nesta semana filiou dois ministros do governo, Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), deve liberar o apoio a adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições, incluindo o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Braço político da Igreja Universal do Reino de Deus, de Edir Macedo, o partido “não deve punir” aqueles que se negarem a apoiar a reeleição de Bolsonaro. O bispo licenciado e presidente nacional da legenda, Marcos Pereira, permitiu que políticos do partido apoiem Lula em arranjos regionais.
O movimento simboliza um racha na base evangélica dos Republicanos. Embora a Igreja Universal já tenha iniciado campanha contra Lula, a sigla entrou em rota de colisão com Bolsonaro. O chefe do Executivo pretende esvaziar o partido levando quadros para o PL, de Waldemar da Costa Neto.
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PL e Republicanos vivem embate
Foto: Reprodução
Macedo e seus aliados acusam o PL de assediar políticos do Republicanos. O partido da Universal quer mais espaço no governo para se manter fiel ao presidente durante as eleições.
O ministro da Cidadania, João Roma, candidato de Bolsonaro ao governo da Bahia, deixará o Republicanos para se filiar ao PL. Para tentar um equilíbrio, Bolsonaro forçou Tarcísio a se filiar ao partido ligado ao bispo.
Após se tornar o maior partido na Câmara, com 62 deputados, o partido de Costa Neto, preso por corrupção no caso do Mensalão, agora avança sobre o Senado.
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