Rosângela Lyra, empresária que apoiou a Lava Jato, diz que vai votar em Lula

Atualizado em 31 de janeiro de 2022 às 7:23
A imagem de Rosangela Lyra
Rosangela Lyra, que apoiou o golpe, diz que votará em Lula no primeiro turno (Reprodução/Youtube)

Rosangela Lyra, empresária e ex-Dior, que apoiou a Operação Lava Jato, surpreendeu seus amigos ao revelar, em conversas privadas segundo o jornal Estado de S.Paulo, que pretende votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva logo no primeiro turno das eleições de 2022.

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O voto de Rosângela Lyra

Ela é fundadora do Política Viva, entidade que criou em 2013 após encerrar um período de 28 anos no posto de diretora da Dior na América Latina, e participou de um evento com Deltan Dallagnol.

A empresária ganhou fama por fazer oposição ao PT em movimentos da sociedade civil. “O objetivo é tirar Bolsonaro do segundo turno e evitar mais um mandato desse governo, a maior ameaça à nossa liberdade desde a ditadura”, disse ela a um empresário, segundo o Estadão.

O posicionamento dela destoa do de líderes que, assim como ela, foram às ruas pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), destituída do cargo pelo Congresso em 2016 por meio de um golpe parlamentar.

A maior parte dos grupos que naquele momento se uniram em favor da bandeira antipetista hoje orbita em torno do projeto presidencial do ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) ou trabalha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Esse racha dos líderes pró-impeachment de Dilma ganhou novo capítulo na semana passada, quando o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua embarcaram oficialmente na pré-candidatura de Moro, que foi ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro.

Esses dois grupos deram guarida ao atual governo em nome do discurso anticorrupção e da agenda liberal abraçados pelo atual chefe do Executivo na campanha que pavimentou seu caminho rumo ao Palácio do Planalto. Posteriormente, no entanto, saltaram do barco e chegaram a subscrever pedidos de impeachment de Bolsonaro, após perceberem que as promessas não seriam levadas adiante.

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