
Nesta quarta-feira, 02, o maior banco da Rússia, Sberbank, anuncia sua saída do mercado europeu. A ação é decorrente das duras sanções ocidentais que enfrentou, como consequência pela invasão da Ucrânia.
Em um comunicado divulgado por agências de notícias russas, o grupo, que está presente em oito países europeus, afirma que “na situação atual, o Sberbank decidiu se retirar do mercado europeu. As filiais europeias do banco enfrentam saídas irregulares de fundos e ameaças à segurança de seus funcionários e agências”.
Em contrapartida, as filiais europeias, de acordo com o banco, dispõem de um nível elevado de capital e ativos, os fundos dos clientes ainda estão garantidos.
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Sberbank e as sanções ocidentais
O governo britânico anunciou na última terça-feira, 01, que adicionou o Sberbank e o fundo soberano do país, RDIF, à lista de entidades russas alvos de sanções no Reino Unido, em resposta à invasão da Ucrânia e advertiu as duras consequências ao Kremlim.
Os Estados Unidos também já haviam anunciado sanções contra esse fundo na segunda-feira, 28, descrito como um “símbolo de profunda corrupção na Rússia e seu tráfico de influências”.
Após as sanções dos últimos dias, as ações do Sberbank despencaram no mercado britânico, perdendo mais de 80% de seu valor após cair 74% no dia anterior.
As atuais sanções da União Europeia buscam impedir que os bancos russos tenham acesso aos mercados internacionais de capital. Hoje, 02, o grupo anunciou a sua saída do mercado europeu.
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