
A PEC do Senador “Vitalício” virou pauta no Congresso Nacional. O Centrão quer proteger Bolsonaro e, ao mesmo tempo, tirá-lo da disputa presidencial de 2022. Ele já avisou que irá concorrer. Mas gostou muito da ideia de ter foro privilegiado depois que deixar o cargo.
Conforme apurou o DCM, a sugestão de levar para discussão o projeto foi de Onyx Lorenzoni. O ministro é bolsonarista de carteirinha e entende que não pode deixá-lo vulnerável. Em conversa com interlocutores, ele acredita que “vão persegui-lo” após a presidência.
Fato é que uma ala do Centrão encontrou uma ótima oportunidade para fazer com que Bolsonaro não seja candidato. Mas o governante avisou que não abre mão da candidatura. Na opinião dele, tem grandes chances de ser reeleito e continuar no cargo até 2026.
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PEC do Senador “Vitalício”
Parlamentares do Centrão articulam uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para tornar Jair Bolsonaro “senador vitalício”. A ideia é blindar o presidente das acusações que recebeu durante o mandato. Assim, o mandatário teria imunidade mesmo após deixar o cargo.
A ideia circula há cerca de 20 dias no Congresso e quer contemplar todos os ex-presidentes da República. A ideia é “deixá-lo tranquilo em relação a eventuais responsabilizações, caso não se reeleja”, diz a jornalista. Parlamentares já consultaram ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar se a proposta é viável.
A “operação” imita ideia de Augusto Pinochet. O ditador criou o cargo para si mesmo numa tentativa de se blindar pelos crimes cometidos durante a ditadura chilena.
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