O Tribunal de Contas da União (TCU) finalizou na quarta (2) os primeiros ofícios sigilosos a serem disparados para a cúpula das empreiteiras investigadas na Lava Jato. Eles querem tentar descobrir eventuais irregularidades na atuação do ex-juiz Sergio Moro na iniciativa privada, diz a revista Veja.
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Em documentos do chamado procedimento de apuração preliminar, construtoras que fecharam acordos de leniência com o governo, como a Odebrecht e a OAS, são instadas a listar todos os serviços de consultoria que contrataram desde 2014.
Naquele ano o escândalo da Petrobras veio à tona. A ideia é tentar comprovar a hipótese de que esses contratos fechados pelas investigadas aumentaram em volume na medida em que a operação avançava.
Isso poderia abrir um novo flanco de investigação: o de que o ex-juiz, em uma suposta via de mão dupla, pesava as tintas de sua caneta como magistrado.
E fazia isso enquanto empresas privadas celebravam lucrativos contratos para prestar assistência às companhias alvos da Lava Jato. Faz sentido.
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