‘Trio de ferro’ arma boicote à candidatura de Doria

Atualizado em 25 de dezembro de 2021 às 19:58
João Doria, sério, com a mão no rosto
João Doria enfrenta trio de ferro para emplacar – Foto: Reprodução

Um novo trio de ferro apareceu para boicotar a candidatura de João Doria para presidente em 2022. Considerado nanico por conta das pesquisas, o governador de SP enfrenta forte resistência nos bastidores e já há ameaça de fuga. Pelo menos três políticos articulam um boicote para tentar retirar a candidatura do tucano. Trata-se de Aécio Neves, Eduardo Leite e Michel Temer.

Leite, derrotado por Doria nas prévias do PSDB, já se encontrou com Temer, pouco depois de falar com Moro. Oficialmente, ele está trabalhando e dialogando com frentes em prol de unir forças para uma candidatura. Mas membros do partido garantem que ele não engoliu a derrota para o adversário e tentará derrubá-lo. Para isso, ele quer convencer a base do PSDB de que o governador paulista não irá emplacar e que o ideal é apoiar Moro.

A reunião com Temer foi justamente para isso. Com bom trânsito entre vários tucanos, o responsável pelo golpe contra Dilma, está trabalhando nos bastidores. Ele quer, inclusive, evitar que Simone Tebet seja mesmo candidata pelo MDB. A intenção é que todos girem em torno da candidatura de Moro e, neste cenário, o vice seria escolhido depois.

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Doria resiste

Quem também está trabalhando contra Doria é Aécio Neves. O tucano de Minas não engoliu a derrota nas prévias e já até ameaçou o governador de SP. Para ele, a ordem é clara: se o colega de sigla não emplacar até março, tem que ser descartado. Vale lembrar que o próprio ex-governador de Minas tentou se lançar como vice de Bolsonaro.

Mas Doria resiste. Além de ter a base do PSDB com ele, há outro fator pesando. Ele é considerado, entre os políticos do centro e de direita, como ‘bom de voto’. Na prefeitura de SP, a essa altura, ele tinha menos ainda que atualmente aparece nas pesquisas para presidente. Para governador, Doria também nunca foi unanimidade e conseguiu vencer. A aposta de seus aliados é de que, até março ele irá subir.

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