Publicado no Blog do Moisés Mendes

ITAMAR AGUIAR/ PALÁCIO PIRATINI
Há muita gente de fora do PSDB que torce para que Eduardo Leite seja o candidato dos tucanos a presidente em 2022.
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A extrema direita gaúcha é a principal interessada nessa escolha. Se perder as prévias para Doria, decidir continuar no partido e tentar a reeleição, Leite ameaça muitos nomes.
São candidatos ao Piratini que, sem ele, brigariam entre si quase em igualdade de condições. Fascistas, racistas, xenófobo, todos os que estão na fila, preparando pré-candidaturas, podem disputar uma eleição parelha, pela direita e pela extrema direita, para ir para o segundo turno.
Com Leite na briga, com toda a máquina do governo à sua disposição, e com os métodos que usou nas prévias do PSDB, muda tudo.
E os maiores interessados na vitória do tucano fofo nas prévias são mesmo os candidatos da extrema direita.
A extrema direita gaúcha tem pelo menos quatro nomes para disputar o primeiro turno ao governo do Estado, para tentar ir para o segundo contra Edgar Pretto, do PT.
Mas a grande questão continua sendo um dilema ético: o Rio Grande que já elegeu um governador negro elegeria um desses nomes da extrema direita, que vem com uma lista de negacionistas e pelo menos um racista, homófobo e fascista assumido?