As urnas eletrônicas, que vêm sendo atacadas por Bolsonaro e aliados, foram desenvolvidas justamente pelas Forças Armadas nos anos 90.
Quem já confirmou essa história mais de uma vez é o ex-presidente do TSE (Tribunal Superio Eleitoral), Carlos Velloso. Ele contou que um grupo técnico foi formado na década de 1990 para desenvolver a urna.
O grupo tinha três engenheiros do Inpe, um do Exército, um da Aeronáutica, um da Marinha e um do CPqD.
“A Comissão técnica começou do zero, foi trabalhando e construindo e fez o protótipo da urna. Quando a comissão trabalhava, fui visitado por representantes de empresas estrangeiras oferecendo urnas para nós. Eu dizia: não, vamos fazer uma urna tupiniquim, simples e barata. E assim conseguimos”, já explicou Carlos Velloso
Hoje, tudo mudou na relação dos militares com as urnas eletrônicas, a começar pelo presidente, um capitão que todos os dias insiste em dizer que há fraude no sistema.
Enquanto Bolsonaro é desmentido pelo TSE, que garante segurança das urnas, o próprio ministro da Defesa, general Braga Netto, embarcou na onda e colocou em risco as eleições 2022.
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