Bolsonaro não vai ser mais indiciado pelo crime de genocídio de indígenas e por homicídio qualificado no relatório final da CPI da Covid. A definição ocorreu na noite desta terça (19) pela cúpula da comissão. O texto será lido nesta quarta-feira (20) no Senado.
Os senadores do chamado G7 jantaram na casa do parlamentar Tasso Jereissati (PSDB-CE). E lá decidiram retirar os dois indiciamentos. Isto porque não havia um consenso sobre o assunto, conforme revelou Omar Aziz.
“O genocídio não era consenso, não havia consenso de ninguém, entre juristas não havia consenso. Entre nós senadores, eu mesmo disse que tinha que ser convencido. O mais importante dessa reunião é que saímos unificados”, afirmou o presidente da comissão ao G1.
Só que ainda vai constar no relatório o indiciamento por crime contra a humanidade. Essa foi a solução encontrada pelos integrantes da comissão. Bolsonaro também será indiciado pelo crime de “epidemia com resultado de morte”.
Leia mais:
1 – Demissão de ex-procurador da Lava Jato pode ser barrada; Veja o motivo
2 – VÍDEO: na Globo, Míriam Leitão enquadra Eduardo Leite por apoio a Bolsonaro e tucano se enrola
CPI também tirou indiciamento de Flávio Bolsonaro
Omar Aziz revelou que não terá no relatório final o indiciamento do senador Flávio Bolsonaro pelo crime de advocacia administrativa.
Os senadores definiram que a sessão de amanhã vai ocorrer apenas para a leitura do relatório de Renan Calheiros. A discussão do parecer e versões alternativas vão ficar para semana que vem, no dia 26.