Djokovic teve ajuda de autoridades sérvias para falsificar teste positivo de Covid, diz investigação

Atualizado em 11 de janeiro de 2022 às 20:21
Foto de Djokovic
Autoridades australianas avaliam se tenista mentiu em formulário sobre viagem. Foto: ITF

Investigação feita por jornalistas alemães mostrou que Novak Djokovic recebeu ajuda de autoridades sérvias para falsificar um teste positivo de Covid-19. O tenista está na Austrália para participar da competição Australia Open, que começa dia 17 deste mês. Ele estava em isolamento em uma sala de imigração no aeroporto de Melbourne, mas venceu decisão na justiça para entrar no país, mesmo não estando vacinado.

Segundo investigação de jornalistas do Der Spiegel, apesar do teste ter o selo virtual de realização no dia 16 de dezembro, não foi bem o que aconteceu. O teste só foi introduzido no sistema sérvio no dia 26 de dezembro às 14h21. No entanto, a data é quatro dias depois após outro teste ter dado negativo, no dia 22 do mês passado.

A investigação desmente a afirmação dos advogados do tenista, já que ele fez o teste antes e não depois como declararam.

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Djokovic mentiu às autoridades australianas

O atleta ainda corre o risco de ser preso pois a Força de Fronteira Australiana avalia se o sérvio, que tem 34 anos, mentiu ao preencher formulário quando chegou ao país. Djokovic afirmou que não viajou para nenhum outro lugar nos 14 dias que antecederam voo para Melbourne. No entanto, foto em Belgrado, capital da Sérvia, é indício de que ele omitiu informação. A punição pode chegar a até 12 meses de prisão.

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