Em seminário, Dilma defende reindustrialização do Brasil

A ex-presidenta Dilma Rousseff  participou hoje (31), do Seminário Resistência, Travessia e Esperança, promovido pelo PT. Dilma defendeu que o maior esforço do partido neste ano além de voltar à Presidência com Lula, é garantir um governo capaz de implementar mudanças necessárias.

A ex-presidenta disse é crucial a mobilização popular, inclusive, depois das eleições, e a formação de uma ampla bancada de deputados federais e senadores que sustentem o governo, já que segundo ela, o Congresso foi dominado por um “clientelismo fisiológico”, devido a “absoluta incapacidade de Bolsonaro de fazer qualquer gestão no país”.

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Reindustrialização do Brasil

Referente as mudanças que serão necessárias no próximo ano, Dilma deu ênfase no processo de reindustrialização. Para ela, caso não haja estas mudanças, o Brasil ficaria condenado a ser uma grande fazenda, que fornece apenas produtos agrícolas ao mundo, ou então um grande banco, que existiria apenas para atender os interesses financeiros.

“Este país não pode estar condenado a se tornar uma grande fazenda nem tampouco um grande banco. Nenhum país do mundo consegue um bom nível de desenvolvimento e salários dignos sem um processo de reindustrialização”, disse Dilma.

“É fundamental a presença do Estado brasileiro, porque o mercado não garante a reindustrialização. Pelo contrário, o que nós estamos vendo é que esta etapa do neoliberalismo leva também os países a se transformarem em grandes bancos, como é o caso dos Estados Unidos hoje.”

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